O faturamento está caindo e qual a melhor saída? Rapidamente muitos negócios optam por ampliar as opções de produtos. Mas será que essa alternativa promoverá um crescimento capaz de manter a saúde financeira?
Geralmente, o resultado poderá ser um acúmulo de prejuízos e dívidas bancárias. E se o dono do negócio não tem a mínima idéia da onde vem o prejuízo, as conseqüências poderão ser desastrosas.
Outro ponto que deve ser destacado é que muitos produtos não é garantia de lucro. Pelo contrário, o que garante o lucro é ter sucesso no mercado e VENDER.
Além disso, a sua empresa sabe qual é o item ou produto que é deficitário? Que está comprometendo os lucros? Como descobrir se o produto que estou vendendo está resultando em prejuízo? Vejam as dicas:
1. Coloque numa planilha o custo de produto a produto (valor da matéria prima ou da aquisição para serem revendidos);
2. O valor das despesas fixas (aluguel e folha de pagamento) deve ser rateado de acordo com a participação de cada item / produto no faturamento;
A partir daí, é possível apurar de forma individualizada o diagnóstico daquilo que é lucrativo ou que dá prejuízo.
E se eu descobrir que determinado produto dá prejuízo?
As alternativas para mudar o quadro são as seguintes:
1. Buscar a possibilidade de reduzir os custos;
2. Viabilizar a produção do item ou do produto dentro da própria empresa;
Se as duas alternativas não foram bem sucedidas, só resta uma saída: RETIRAR O PRODUTO DO MERCADO. Concluindo, aprenda a manter o foco naquilo que dá lucro para a sua Empresa, ou seja, concentre-se naquilo que dá resultado. É melhor ganhar mais com menos do que correr o risco de engrossar as filas daqueles que recorrerão a empréstimos emergenciais em bancos ou das empresas que não sobreviverão e fecharão as portas.
E por último, da mesma forma que o dono do negócio contrata os serviços de um advogado, contador, etc., em momentos de crise, vale a pena contratar um consultor para ajudar a encontrar uma causa dos problemas ou soluções.
*Baseado na reportagem da revista “Pequenas Empresas & Grandes Negócios” – no. 249 - Outubro, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário